Por muito que eu seja passarinho livre, sabe-me bem meter a chave à porta e saber que tenho lá alguém à minha espera.
Mesmo que muitas vezes haja sermão porque chego atrasado, outras esqueço-me de avisar que não vou chegar a horas de jantar e outras porque fui para o bar e perdi a noção do tempo. Esta última é a mais batida. E são todas verdadeiras.
Eu nego todas.
Não faço por mal, mas é instintivo.
Assim que ouço as acusações sai-me imeditamente pela boca fora que não é verdade, mas é-o sempre.
Acho que é uma das razões por que tanto gosto de regressar a casa.
Saber que me conhecem profundamente.
Menina bonita do meu coração.
 

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